sábado, 3 de outubro de 2009

(ilustração de gabriel pacheco)

sabes que fecho os olhos e vejo-te assim, nu na perplexidade de nos ter escapado o rumo do mundo, como se já não bastassem as órbitas dos planetas ou a lei da gravidade para saber quando nos vai cair o céu.
depois sorris devagarinho e pedes que te plante outra semente no lugar da rosa arrancada.

1 comentário:

  1. de olhos fechados tu vês bem, eu sei disso.mas tu nunca foste cega portanto não há razão para que a visão te confunda, a menos que queiras que pense que te confunde simplesmente porque não gostas de expor os teus medos de uma forma directa mas não consigas deixar de os expor de alguma outra forma.quando pões o que pensas em poesia, ai eu encontro a tua lucidez e sensatez.espero que consigas transformar todos os momentos comigo num poema que dure.(já estiveste bem mais longe)
    depois de ler isto sorri.isto é plantar mais uma semente.
    beijo

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