sábado, 7 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O nosso amor arrasou cidades. Éramos
muito jovens e pensávamos assim.
O mundo pertencia-nos. Ninguém
percebia mas nós vivíamos contra
tudo - era um acto político.
Assim alguns seres no mundo
construíram vidas, amaram
e sofreram isolados, por vezes
espoliados, queimados na fogueira.
Mas o nosso amor resistirá
às fronteiras, aos muros de fogo
e à injustiça. Gostaríamos de viver
o tempo da verdadeira transformação,
da felicidade universal.
Isabel de Sá
sabes que ainda acredito.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
(ilustração de violeta lopiz)
porque não há dia em que as paredes do quarto não encolham um pouco mais.
porque não há dia em que as paredes do quarto não encolham um pouco mais.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
(ilustração de romy bluemel)
"A alegria deseja-se a si própria, deseja a eternidade, a repetição das mesmas coisas, deseja que tudo permaneça eternamente semelhante."
Nietzche
"A alegria deseja-se a si própria, deseja a eternidade, a repetição das mesmas coisas, deseja que tudo permaneça eternamente semelhante."
Nietzche
domingo, 1 de novembro de 2009
(ilustração de Cristina Sampaio)
a primeira boa resposta que li/ouvi:
"(...)
É assim tão difícil ler o texto no seu contexto? A pequena narrativa na grande narrativa?
José Saramago terminou, na SIC, por dizer: "Na Carta das Nações Unidas falta a enunciação de dois direitos: "o direito à dissensão e à heresia". Se por dissensão entendemos o direito à diferença, política ou religiosa, já lá está, e quanto à heresia, como me pronunciei então, José Saramago pode ficar totalmente em paz porque só é herege quem é crente. Quanto ao mais, agradeço o convite que me fez, reiterado pela sua mulher, a quem dedica o livro ("A Pilar, como se dissesse água"), para o visitar em Lanzarote."
Joaquim Carreira das Neves, no Expresso
(versão integral em http://aeiou.expresso.pt/caim-a-desilusao=f544686)
a semana foi louca, da melhor das maneiras.
não posso definitivamente queixar-me da vida universitária, dois concertos numa semana, muito passeio e jantares com amigos, e ainda sobrou tempo para ir às aulas e trabalhar um bocadinho. não gosto particularmente da vida nocturna (prefiro, por exemplo, um bom pequeno almoço acompanhada) mas é viciante o modo como podemos alargar os nossos dias, como se o tempo esticasse à nossa medida.
claro que depois de uma semana de prioridades trocadas, o sábado chega e com ele uma incrível dor de cabeça e incapacidade de fazer o que quer que seja da parte da manhã. quinta no plano b com a banda onde a ana luisa cantou e ontem mariza com as pessoas de sempre, (e o sempre sabe tão bem dizer) - dificilmente se esquecem noites tão cheias de imprevistos deliciosos.
apanhei às duas o autocarro para vir para casa, e a solidão soube particularmente bem. com mais tempo e dinheiro deixava-me ir até onde o autocarro me levasse para ir ver o nascer do sol a um sítio longe de todos os que conheço.
agora domingo, e insisto em ficar por casa, porque durante a semana os meus pés sentem a falta de pantufas.
não posso definitivamente queixar-me da vida universitária, dois concertos numa semana, muito passeio e jantares com amigos, e ainda sobrou tempo para ir às aulas e trabalhar um bocadinho. não gosto particularmente da vida nocturna (prefiro, por exemplo, um bom pequeno almoço acompanhada) mas é viciante o modo como podemos alargar os nossos dias, como se o tempo esticasse à nossa medida.
claro que depois de uma semana de prioridades trocadas, o sábado chega e com ele uma incrível dor de cabeça e incapacidade de fazer o que quer que seja da parte da manhã. quinta no plano b com a banda onde a ana luisa cantou e ontem mariza com as pessoas de sempre, (e o sempre sabe tão bem dizer) - dificilmente se esquecem noites tão cheias de imprevistos deliciosos.
apanhei às duas o autocarro para vir para casa, e a solidão soube particularmente bem. com mais tempo e dinheiro deixava-me ir até onde o autocarro me levasse para ir ver o nascer do sol a um sítio longe de todos os que conheço.
agora domingo, e insisto em ficar por casa, porque durante a semana os meus pés sentem a falta de pantufas.
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