terça-feira, 14 de setembro de 2010

nas ruas correram rios enquanto uma bola descia encostada ao passeio, vinda de cima sem se saber bem de onde - 'atrás de uma bola vem sempre uma criança', mas a criança não chegou e todos nos recordamos de como foi fácil perder a infância.
neste instante desceste com a igreja em pano de fundo e todas as gaivotas choraram.
depois conversávamos, todos os poetas vivem fechados no quarto, mas passou uma senhora por mim e disse

'hoje, o estado das coisas é a eternidade'

por isso lembra-te que apesar de toda a adultez não há dia em que os milagres se esqueçam de sair à rua.



e parabéns pescador-amor

1 comentário:

  1. tenho de inventar uma gaivota e metÊ-la numa gaiola, um gravador para nao perder conversas unicas, uma bola para ser mais criança ainda,,,,

    parabens cesca

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