terça-feira, 8 de dezembro de 2009

há dias em que a manhã cresce quarto adentro, corpo de mil braços e pernas enlaçados e largo devagar o peso da boca pelas palavras, como se por te cantar ao ouvido o mundo se aligeirasse de todas as perdas.

1 comentário:

  1. livros há em que as palavras não estão presentes, nem os corpos, sentidos pelo autor, se desenham na imaginação. há livros outros, iguais, sem palavras nem corpos, mas escritos pelas vozes dos leitores, a cada braço que passa e que se desarruma no interior de uma página assinalada. Foi nela que parámos de ler: quando recomecei, escrevia.

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